Foto: SEI/GOV-BA
Em
novembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a
Bahia gerou 7.374 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre
70.975 admissões e 63.601 desligamentos. Trata-se do 11º mês seguido com saldo
positivo. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 4.201 postos de
trabalho celetista no mês.
De
responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego
formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e
Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do
Estado da Bahia (Seplan).
Na
Bahia, o saldo de novembro se revelou superior ao de outubro (+5.832 postos) e
ao do mesmo mês do ano passado (+3.929 postos). No entanto, dos onze meses
deste ano, o resultado de novembro somente se mostrou melhor do que os dos
meses de janeiro (+3.892 postos), de julho (+5.219 vagas) e o de outubro
(+5.832 postos) – ou seja, trata-se do quarto menor saldo mensal do ano até
agora.
Com
o saldo de novembro, a Bahia passou a contar com 1.991.556 vínculos celetistas
ativos, uma variação de 0,37% sobre o quantitativo do mês imediatamente
anterior. O município de Salvador, por sua vez, contabilizou 627.342 vínculos,
indicando assim um aumento de 0,67% sobre o montante de empregos existente em
outubro.
Na
Bahia, em novembro, três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas
registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de
Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+4.470 vagas) foi o
que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Serviços (+4.312 vínculos)
e Construção (+1.411 empregos) também foram responsáveis pela geração. Os
grupamentos de Indústria geral (-1.451 postos) e de Agricultura, pecuária,
produção florestal, pesca e aquicultura (-1.368 vagas), portanto, foram aqueles
com perda líquida de postos no mencionado mês.
No
mês, o Brasil computou um saldo de 130.097 vagas, enquanto o Nordeste registrou
32.589 novos postos – representando variações relativas de 0,29% e 0,45%
comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,37%),
portanto, de outubro a novembro, exibiu um aumento relativo do estoque de
vínculos maior do que o do país e menor do que o da região nordestina.
Das
27 unidades federativas do território nacional, 23 delas apontaram crescimento
do emprego celetista em novembro deste ano. Os estados de Goiás (-7.073 vagas),
Mato Grosso (-4.178 postos), Piauí (-124 vínculos) e Pará (-51 postos), no
caso, foram aqueles com saldo negativo no país no mês. A Bahia, com 7.374 novos
postos, exibiu o sexto maior saldo do país. Em termos relativos, com variação
percentual de 0,37%, situou-se na 12ª posição.
No
Nordeste, em novembro, oito dos nove estados experimentaram alta do emprego
formal. Em termos absolutos, a Bahia (+7.374 postos) ocupou a segunda colocação
na geração de vagas entre as unidades nordestinas no mês. Em termos relativos,
por outro lado, o estado baiano (+0,37%) situou-se na sexta posição na região
nordestina.
Na
Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, Pernambuco foi o estado
com maior saldo em novembro, com 7.664 novos postos. Em seguida, vieram Bahia
(+7.374 vínculos), Ceará (+4.674 vagas), Paraíba (+3.657 postos), Rio Grande do
Norte (+3.342 postos), Alagoas (+2.834 postos), Sergipe (+1.739 vínculos),
Maranhão (+1.429 vagas) e Piauí (-124 empregos celetistas).
Do
ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado da Paraíba
(+0,78%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Rio
Grande do Norte (+0,70%), Alagoas (+0,69%), Sergipe (+0,56%), Pernambuco
(+0,54%), Bahia (+0,37%), Ceará (+0,36%), Maranhão (+0,24%) e Piauí (-0,04%).
No
agregado dos onze primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada,
que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 90.007
novas vagas – aumento de 4,73% em relação ao total de vínculos celetistas do
começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 22.208 novos
postos no período (variação positiva de 3,67%).
O
crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste
no acumulado do ano, com 1.914.467 e 340.776 novas vagas, respectivamente –
significando, nessa ordem, aumentos relativos de 4,51% e 4,86% em relação ao
quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+4,73%), dessa
forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do país,
mas menor do que o do Nordeste no ano.
Do
conjunto das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento
do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com
90.007 novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho
relativo baiano, com alta de 4,73% no ano, posicionou o estado na 18ª colocação
no país como um todo.
Ainda
em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+90.007
vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Pernambuco
(+59.902 postos) e Ceará (+58.413 vínculos) na segunda e terceira posições,
respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+4,73%) ficou na
quinta posição dentro da região nordestina, atrás do Piauí (+7,54%), Alagoas
(5,80%), do Rio Grande do Norte (+5,53%) e Sergipe (4,76%).