Foto: Leonardo Rattes / Sa[ude GOVBA
O
Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen-BA),
pertencente à estrutura da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab),
recebeu a certificação de excelência em qualidade pelo Programa Nacional de
Controle de Qualidade (PNCQ) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas
(SBAC).
O Programa
avalia, anualmente, por meio de testes de proficiência, mais de 5.700
laboratórios brasileiros e cerca de 130 instituições de 11 países da América
Latina e Europa, tendo como finalidade monitorar a estabilidade dos processos e
procedimentos realizados, como explica a diretora do Lacen, Arabela
Leal.
“Fomos
avaliados para identificação de microorganismos (bactérias) que causam
infecções em humanos e detecção de genes de resistência bacteriano de bactérias
resistentes. O Lacen teve 100% de resultados aprovados nas amostras controle
analisadas durante todo o ano de 2023. Isso reflete o padrão de qualidade
implantado”, pontuou.
Para a
secretária Roberta Santana, o reconhecimento é fruto do trabalho de excelência
desenvolvido pelo Lacen e viabilizado por meio dos investimentos robustos do
Governo da Bahia na saúde. “O Estado, através do governador Jerônimo Rodrigues,
não tem poupado esforços para seguir avançado na saúde. Este reconhecimento
deixa claro que agimos corretamente ao centrar esforços para qualificar, cada
vez mais, a saúde na Bahia”, comemorou a secretária.
O
Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia tornou-se referência nacional no
sequenciamento genético de amostras do vírus causador da Covid-19 da Bahia e de
outros cinco estados do nordeste (Sergipe, Alagoas, Piauí, Pernambuco e Rio
Grande do Norte), tendo realizado mais de 2 milhões de exames Covid-19 desde o
início da pandemia. Para que isso fosse possível, o governo da Bahia investiu
mais de R$ 20 milhões na expansão e renovação dos laboratórios com aquisição de
máquinas e equipamentos.
Referência
O Lacen é a
terceira maior unidade de vigilância laboratorial do país, classificado na
categoria máxima de qualidade pelo Ministério da Saúde. Com 108 anos de
funcionamento, a unidade, além de referência para a testagem de Covid-19
durante a pandemia, é responsável pela testagem de diversos outros agravos,
como tuberculose, hanseníase, Chagas, HIV, hepatites, entre outras, além da
água contaminada, o alimento que não tem condições de ser consumido, o produto
de limpeza que causa intoxicação.
No total, a
Rede de Laboratórios de Saúde Pública da Bahia (RELSP) conta com a unidade
central em Salvador, o Lacen-BA, que tem 391 funcionários atuando nos três
turnos, e mais 12 unidades, uma Unidade de Referência Estadual, em Jequié, e
mais 11 unidades de Referência Municipal, nos municípios de Porto Seguro, Paulo
Afonso, Teixeira de Freitas, Vitória da Conquista, Guanambi, Brumado,
Ibotirama, Bom Jesus da Lapa, Luís Eduardo Magalhães, Serrinha e Senhor do
Bonfim.
Por ser um
Laboratório de Saúde Pública, o Lacen-BA está inserido na Vigilância à Saúde,
que engloba as vigilâncias Sanitária, Epidemiológica e a Saúde do Trabalhador,
além de trabalhar em parceria com o Centro de Informações Estratégicas em
Vigilância em Saúde (CIEVS) e o Serviço de Verificação de Óbito (SVO).
“E nós
atuamos de forma transversal, fazendo a análise dos dados. Quando a vigilância
sanitária de algum município faz a apreensão de algum produto ou alimento, ou
quando há suspeita de surto, todo esse material vem para o Lacen-BA. Então essa
é uma ação conjunta de vigilância. Atuamos durante todo o ano, em parceria com
as unidades sentinelas do Estado e dos municípios que nos enviam amostras”,
destacou Arabela.