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Agência Petrobrás
O governo
federal arrecadou R$ 421,7 milhões em leilão de áreas para exploração de
petróleo e gás natural, realizado nesta quarta-feira (13), no Rio de Janeiro.
No total,
15 empresas arremataram 192 dos 602 blocos leiloados e uma área de acumulação
marginal – sem produção comercial.
As áreas
ofertadas estão localizadas em 33 setores, com blocos exploratórios marítimos e
terrestres nas seguintes bacias – estruturas geológicas com acúmulo de petróleo
e gás:
Pelotas, no
litoral do Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
Potiguar, no Rio Grande do Norte;
Santos, que se estende do litoral de Santa Catarina ao Rio de Janeiro;
Paraná, que abrange Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
Espírito Santo, no Espírito Santo;
Tucano, na Bahia;
Amazonas, no Amazonas e Pará;
Recôncavo, na Bahia;
e Sergipe-Alagoas, nos estados de Sergipe e Alagoas.
Nesta quarta-feira (13), o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, defendeu a exploração de
petróleo em meio a discussões sobre a transição energética.
O leilão
foi realizado no modelo de oferta permanente de concessão, prioritário para
cessão de áreas de petróleo desde 2021. Nesse modelo, as áreas ficam
disponíveis para manifestação de interesse das empresas sem um prazo
estabelecido.
Quando há
manifestações de interesse, o certame é iniciado em até 120 dias depois de uma
ou mais cartas serem aprovadas pela ANP. Depois, as propostas são abertas em
sessão pública.
Esse modelo
se tornou preferencial, no lugar dos leilões tradicionais de petróleo, depois
da 17ª Rodada de Licitações, em 2021, quando só 5 dos 92 blocos ofertados foram
arrematados.
Na tarde
desta quarta-feira (13), a ANP realizará outro leilão, desta vez para áreas
localizadas no pré-sal.