Foto: José
Paulo Lacerda / CNI
A produção
industrial da Bahia registrou aumento de 8,1%, em outubro, na comparação com o
mês anterior, após a queda de 3,5% que ocorreu em setembro. Na comparação com o
mesmo período do ano passado, a indústria baiana assinalou aumento de 7,5%.
No período
de janeiro a outubro de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 3,4%
e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 4,4% em relação
ao mesmo período anterior.
As
informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela Superintendência
de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Na
comparação de outubro de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana
apresentou aumento de 7,5%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando
avanço da produção.
O segmento
de Derivados de petróleo (21,0%) exerceu a principal influência positiva no
período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo diesel e
gasolina. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos
segmentos de Produtos químicos (8,1%), Produtos alimentícios (6,5%), Borracha e
material plástico (3,7%), Bebidas (8,1%) e Couro, artigos para viagem e
calçados (2,1%).
Já o
segmento Extrativo (-9,1%) apresentou a principal contribuição negativa no
período, devido, principalmente, à queda na fabricação de magnésia, óxidos de
magnésio e carbonato de magnésio natural, minérios de cobre em bruto e gás
natural.
Outros
segmentos com recuo na produção foram: Metalurgia (-7,6%), Máquinas, aparelhos
e materiais elétricos (-19,4%), Minerais não metálicos (-9,2%) e Celulose,
papel e produtos de papel (-1,0%).
No
acumulado de janeiro a outubro de 2023, comparado com o mesmo período do ano
anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,4%. Oito dos 11
segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o
segmento Extrativo (-26,3%) que registrou a maior contribuição negativa, devido
à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e magnésia, óxidos
de magnésio e carbonato de magnésio natural.
Outros
segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,1%),
Derivados de petróleo (-1,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-6,2%),
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,3%), Borracha e material
plástico (-3,1%), Metalurgia (-3,2%) e Minerais não metálicos (-6,0%).
Por sua
vez, o segmento de Produtos alimentícios (13,4%) exerceu a principal influência
positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar
cristal, óleo de soja refinado, carne de bovinos, farinha de trigo e leite em
pó. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de
Couro, artigos para viagem e calçados (6,8%) e Bebidas (1,9%).
No
indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período
anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,4%. Sete segmentos
da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa
(-25,8%) que registrou a maior contribuição negativa.
Outros
segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,9%),
Derivados de petróleo (-4,5%), Metalurgia (-7,4%), Celulose, papel e produtos
de papel (-2,5%), Borracha e material plástico (-2,9%) e Minerais não metálicos
(-4,1%).
Por outro
lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de
Produtos alimentícios (11,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,4%) e
Bebidas (2,3%).