“Comer água”, “beber uma
gelada” e “tomar uma” são algumas das expressões bastante utilizadas pelos os
baianos, quando vão se referir ao consumo de bebidas alcoólicas. Apesar do tom
de descontração que as expressões são utilizadas, o consumo desses tipos
de bebidas na capital baiana chamou atenção e alertou para um problema de saúde
que pode gerar muitos danos.
A cidade de Salvador obteve a marca de maior consumo
abusivo de álcool no Brasil. Segundo dados de um levantamento do Centro de
Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), o município está no topo do
Brasil nos indicadores: população, homens e mulheres, superando os índices
nacionais.
No país, a prevalência para os brasileiros foi de 20,8%
entre homens, 27,3% e 15,2% para as mulheres. Nos soteropolitanos a marca
é de 28,9% entre os homens; 37,5% e 21,9% entre as soteropolitanos. O
levantamento foi dividido em dois quadros. O primeiro distribuiu os
entrevistados da pesquisa em quatro grupos. O grupo 1 e 2 tiveram homens e
mulheres entrevistados em Salvador. A faixa etária do grupo 1 tinha pessoas de
18 a 25 anos, de classes AB, que foram consideradas com um perfil moderado de
consumo abusivo.
O segundo quadro tratou da sequência das entrevistas.
Pessoas com idades entre 18 a 32 anos de classes A, C e D da cidade de Salvador
foram consideradas com um consumo abusivo de álcool.
Já na lista de óbitos atribuíveis ao álcool por 100 mil
habitantes, a Bahia ficou em 11º lugar com um índice de 35,3%. O estudo
constatou ainda que cerveja é a bebdia preferida, sendo consumida pela maioria
dos entrevistados. A pesquisa disse ainda que até entrevistados que preferem
outras bebidas, a cerveja seria a mais apropriada em dias de forte calor, em
churrasco, almoço de família ou na praia.
Beber em bar com amigos ou colegas de trabalho que também
apreciam a bebida são outras justificativas para a escolha da cerveja. As
Bebidas destiladas foram mencionadas constantemente na pesquisa e estão entre
as mais consumidas pelos mais jovens e por consumidores abusivos.