Foto:
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Na reta
final de seu primeiro ano de mandato, o presidente Lula (PT) manteve sua
avaliação estável. Segundo a folha de S. Paulo, usando dados do Datafolha, o
chefe do executivo tem 38% de aprovação dos brasileiros.
Os outros
entrevistados se dividiram em 30% considerando regular e 30% ruim ou péssimo. O
panorama segue muito parecido com o do começo do ano e início do mandato.
No primeiro
mandato, em 2003, 42% dos eleitores consideravam o atual chefe do executivo
ótimo ou bom. Bolsonaro, em seu primeiro mandato, era aprovado por 30%.
A pesquisa
ouviu 2.004 eleitores em 135 cidades do Brasil na terça (5). A margem de erro
média é dois pontos para mais ou para menos.
A maior
variação do petista ocorreu no meio do ano, quando a reprovação subiu de 27%
para 31%, um aumento um pouco maior, mas de pouca significancia.
ESPERADO
A pesquisa
ainda avaliou se Lula fez mais ou menos do que o esperado para o primeiro ano
do governo. Em março, 51% acharam que ele fez menos que o esperado, mas esse
número saltou para 57% nesta última pesquisa.
Do outro
lado, quem acha que ele fez mais do que o esperado teve uma queda menor: de 18%
para 16%. Os que definem na média, ou seja, fez apenas o esperado, caiu de 25%
para 24%.
PERFIL
O
presidente é mais bem avaliado entre nordestinos, chegando a 48% dos
entrevistados dessa região (num grupo que representa 26% da amostra) e por
metade entre os que tem menos escolaridade (28% dos ouvidos).
Na mesma
linha, sua reprovação sobe a 39% entre os 22% com curso superior e os 15% que
moram no Sul. A pior taxa de aprovação é visto nos 4% mais ricos: 47% dessas
pessoas que ganham mais de 10 salários mínimos mensais veem Lula como ruim ou
péssimo.
No grupo
evangélico, que sempre se mostrou mais ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro,
a reprovação é de 38%, ante 28% registrados entre católicos (52% da população
ouvida).
Um grupo
que se destaca é o dos mais jovens, onde Lula atinge a maior taxa de avaliação
regular, de 40%, nos 15% ouvidos.