Os venezuelanos decidem neste domingo (3), através de um referendo, se querem que a região de Essequibo, que hoje pertence à Guiana, seja incorporada à Venezuela.

Irfaan Ali, presidente da Guiana, planeja estabelecer bases militares com o apoio estrangeiro. Recentemente, ele foi ao território de Essequibo com militares e esperava receber equipes do Departamento de Defesa na capital do país, Georgetown. A Guiana também pediu para que a Corte Internacional tomasse uma medida de emergência para interromper a votação na Venezuela, com isso a corte decidiu na sexta-feira (1º) que a Venezuela não pode tentar anexar Essequibo e que isso vale para o referendo.

O ministro da Defesa da Venezuela, general Vladimir Padrino, tem criticado a postura do presidente da Guiana. Ele afirma que "com esses estilos e formas de valentão do bairro" não será possível resolver a questão. Vladimir se refere ao pedido de ajuda feito pela Guiana ao exército dos Estados Unidos para estabelecer uma base de operações no território. 

Na sexta-feira (1º) o Ministério da Defesa do Brasil ampliou a presença na região do território brasileiro perto da fronteira e afirma que está acompanhando as discussões.