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Agência Brasília
A Bahia
gerou 5.905 postos com carteira assinada, em outubro, figurando na terceira
colocação na geração de vagas entre os estados nordestinos no mês. O cálculo
leva em consideração a diferença entre 71.894 admissões e 65.989 desligamentos,
e é realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Os dados do
emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos
e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do
Estado da Bahia (Seplan).
De acordo
com o órgão, esse é o décimo mês seguido com saldo positivo. No Nordeste, em
outubro, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal. Em
relação à geração de postos, Pernambuco foi o estado com maior saldo em
outubro, com 8.272 novas vagas.
Em seguida,
vieram Ceará (+6.130 vagas), Bahia (+5.905 vínculos), Alagoas (+4.163 postos),
Paraíba (+3.773 postos), Maranhão (+2.357 vagas), Rio Grande do Norte (+2.257
postos), Piauí (+2.187 empregos celetistas) e Sergipe (+1.603 vínculos).
Porém, do
ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, a Bahia teve o pior
desempenho dentre os estados nordestinos. Alagoas (+1,02%) foi o destaque da
região nordestina, tendo sido acompanhado por Paraíba (+0,81%), Piauí (+0,65%),
Pernambuco (+0,58%), Sergipe (+0,52%), Ceará (+0,48%), Rio Grande do Norte
(+0,47%), Maranhão (+0,39%) e Bahia (+0,30%).
De janeiro
a outubro, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações
declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 82.596 novas vagas – aumento de
4,34% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município
de Salvador, por sua vez, registrou 18.065 novos postos no período (variação
positiva de 2,99%).
O
crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste
no acumulado do ano, com 1.784.695 e 308.601 novas vagas, respectivamente –
significando, nessa ordem, aumentos relativos de 4,20% e 4,40% em relação ao
quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+4,34%), dessa
forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do país,
mas menor do que o do Nordeste no ano.
Do conjunto
das 27 unidades federativas do país, todas elas contaram com aumento do
quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 82.596
novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho
relativo baiano, com alta de 4,34% no ano, posicionou o estado na 17ª colocação
no país como um todo.
Ainda em
termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+82.596 vagas)
continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Ceará (+53.919
postos) e Pernambuco (+52.477 vínculos) na segunda e terceira posições,
respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+4,34%) ficou na
quinta posição dentro da região nordestina, atrás do Piauí (+7,61%), Alagoas
(5,00%), do Rio Grande do Norte (+4,78%) e Ceará (4,34%).