Foto: Tânia
Rêgo / Agência Brasil
Pela 13ª
vez em sequência, o Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB) se
manteve negativo, marcando -50 pontos em novembro numa escala que vai de -1.000
a 1.000 pontos.
De acordo
com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), que
calcula a métrica para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado,
o cenário atual se confirma no chamado “Pessimismo Moderado”, que é quando o
índice se mantém num intervalo de -250 pontos a zero ponto.
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Neste mês
de novembro, a confiança avançou tanto em relação a outubro (quando o indicador
marcou -52 pontos) quanto em comparação a novembro de 2022 (registro de -91
pontos).
De acordo
com a SEI, em comparação ao mês de outubro, ocorreu uma “ligeira alta de 2
pontos, interrompendo, assim, uma trajetória de queda com três recuos em
sequência”. Se considerado o mês de novembro do ano passado, o indicador
aumentou 41 pontos, a primeira alta após três encolhimentos consecutivos nessa
base comparativa.
No que se
refere aos setores, a expansão do nível de confiança de outubro a novembro não
aconteceu de forma generalizada, visto que não ocorreu em dois dos quatro
grupamentos (Agropecuária e Serviços, no caso).
De acordo
com a Superintendência, a alta em relação a novembro do ano passado, por outro
lado, repercutiu em três das quatro atividades (Indústria, Serviços e
Comércio).
No final,
em novembro, nenhum dos setores assinalou pontuação superior a zero. As
pontuações foram: Agropecuária, -7 pontos; Indústria, -54 pontos; Serviços, -62
pontos; e Comércio, -24 pontos. Dessa forma, o setor agropecuário foi o de
melhor resultado pelo quinto mês seguido, enquanto a atividade de Serviços
expôs o menor nível de confiança.
Do conjunto
avaliado de assuntos, os temas crédito, situação financeira e abertura de
unidades foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em
contrapartida, as variáveis juros, inflação e PIB nacional apresentaram os
indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.