Foto: SECTI/Governo da Bahia
O custo do
gás representa uma preocupação significativa para inúmeras famílias. Sabendo
disso, os estudantes Alan Santos, Felipe Santos e Micael Marcelo dos Santos, do
Centro Estadual de Educação Profissional do Chocolate Nelson Schaun, localizado
em Ilhéus, desenvolveram um fogão solar.
A estrutura
é feita com materiais de baixo custo e que seriam descartados. “Utilizamos duas
antenas parabólicas com um raio de, aproximadamente, 30 cm, que estavam sem uso
e prestes a serem descartadas. Após a limpeza superficial nas duas antenas,
lavamos e lixamos suas superfícies”, explica o orientador do projeto,
Geraldo Porto.
Para
funcionar, o equipamento esquenta a comida com o calor do sol. “O procedimento
da primeira antena foi colocar uma manta espelhada em sua superfície fixada com
cola adesiva. Já na segunda antena, polimos para que ficasse bastante reflexiva
e espelhada, o que gerou melhor rendimento térmico”, elogia o professor.
Usando
princípios fundamentais da óptica geométrica, o equipamento concentra a luz
solar e, no ponto focal escolhido, chega a aproximadamente 400 º C. Tudo isso
sem usar botijão, energia elétrica ou carvão, ou seja, uma redução enorme nas
contas da família.
“Queremos
aprimorar ainda mais a eficiência do fogão solar parabólico, mantendo o
compromisso com a acessibilidade para pessoas menos favorecidas. A principal
área de foco será a melhoria do espelhamento, buscando otimizar a produtividade
de energia térmica”, diz Geraldo.
O
projeto conta com apoio da Secretaria de Educação (Sec), no âmbito do Programa
Ciência na Escola, e com a coparticipação dos professores Pablo Fernandes e
Tatiana Pereira. Para obter mais informações sobre a proposta, acesse
https://bit.ly/46fobzv.