Foto:
Wenderson Araújo / CNA
A previsão
de aumento na produção da soja (7,5%), algodão (2,3%) e o sorgo (12%), em
comparação com a safra anterior, foi interpretada de maneira positiva pela
Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), que faz a coleta e
divulgação dos dados. Na contramão dos outros grãos, o milho, no entanto, deve
recuar 15%.
A Safra
2023/2024, já iniciada no Oeste baiano, tem projeções de aumento de 7,5% da
área destinada à cultura, estimada em 2 milhões de hectares. O algodão deve
ocupar uma área total de 312 mil hectares, registrando aumento de 2,3%. Em
detrimento ao milho, os produtores devem ampliar a área dedicada ao sorgo em
12% neste período, atingindo 190 mil hectares. Já para o milho, a área dedicada
deve ser 39% menor, chegando a 135 mil hectares.
De acordo
com os dados levantados pelo núcleo de Agronegócio da Aiba, até o momento, 6,5%
da área total estimada para a soja já foi plantada, com as condições climáticas
desempenhando um papel essencial nas últimas semanas.
A falta de
chuvas tem diminuído o ritmo da semeadura e a expectativa é que o planejamento
prossiga de maneira uniforme, concentrando-se nas janelas climáticas
específicas entre o início e meados de novembro.
Vale
lembrar que a cultura de grãos do Oeste baiano representa uma grande parcela do
Produto Interno Bruto (PIB) baiano. Em 2022, 67% do Volume Bruto de Produção
(VBP) da Bahia veio desse setor.
A região é
a principal produtora de oleaginosas do estado, produzindo em larga escala
soja, milho, algodão, café, arroz, fruticultura e feijão, destacando-se também
o cacau irrigado, mas as culturas que mais se destacam são: algodão, milho e
soja.