A Bahia é considerada a
maior produtora de sisal do mundo. Em termos de Brasil, a produção do estado
chega a representar 90% da colheita. Segundo o G1, o estado produz em média de
140 mil toneladas de sisal por ano. Cerca de 50% do produzido é vendido para
Ásia, Europa e América Central, principal escoadouro do produto baiano. Chamado
de “Ouro verde do sertão”, o produto teve o apogeu nos anos 60 e 70.
À época, havia forte demanda internacional pela fibra,
usada na confecção de cordas, fios, estofados, carpetes e tapetes, entre outros
produtos. A partir dos anos 80, com a concorrência das fibras sintéticas, o
produto teve a demanda reduzida.
Devido à mudança do mercado e os períodos de seca, a área
plantada também encolheu. Com a valorização dos produtos ecologicamente
corretos e a pressão mundial para preservação do meio ambiente, o produto
voltou a ser procurado. A fibra de sisal quando descartada vira adubo orgânico,
ao contrário da sintética.
Recentemente, as fibras passaram a fazer parte de projetos
de decorações. A principal entidade representativa da cultura do sisal no país,
a Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira
(Apaeb), sediada em Valente, na região sisaleira.