Foto:
Sérgio Carvalho/MTE
A Bahia
contabiliza 25 empregadores na Lista Suja do Trabalho Escravo do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE). No documento constam os empregadores e empresas
acusadas de submeter empregadores a situações de trabalho análogas à
escravidão.
A lista,
alimentada entre abril e outubro de cada ano, constou com 25 empregadores,
sendo 14 deles adicionados neste mês, em 19 municípios baianos. Ao total, havia
cerca de 90 trabalhadores vítimas deste tipo de trabalho.
Os números
de novas adições a lista, posicionam a Bahia como o 1º no Nordeste e 4º no
Brasil, empatada com o Piauí, no que diz respeito ao número de empregadores que
submeteram trabalhadores a situação de escravidão, onde ambos contabilizam 14
novas adições a lista. Minas Gerais despontou como o estado com maiores
números, foram 37 novas empresas adicionadas.
Em relação
aos municípios envolvidos, estão:
- Sento
Sé: Cinco casos envolvendo um total de 25 vítimas
- Santa
Luzia: Um caso envolvendo 11 vítimas
- Elísio
Medrado: Um caso envolvendo uma vítima
- Xique-Xique: Um caso envolvendo 10
vítimas
- Mulungu
do Morro: Um caso envolvendo uma vítima
- Ribeirão
do Largo: Um caso envolvendo três vítimas
- Salvador: Um caso envolvendo um
vítima
- Canavieiras: Um caso envolvendo
uma vítima
- Santa
Cruz Cabrália: Um caso envolvendo duas vítimas
- Feira
de Santana: Dois casos envolvendo um total de duas vítimas
- Várzea
Nova: Um caso envolvendo 12 vítimas
- Angical: Um caso envolvendo
duas vítimas
- Baixa
Grande: Um caso envolvendo uma vítima
- Cardeal
da Silva: Um caso envolvendo uma vítima
- Uruçuca: Um caso envolvendo
uma vítima
- Ipirá: Dois casos envolvendo
um total de três vítimas
- Jacobina: Um caso envolvendo 14
vítimas
- Ilhéus: Um caso
envolvendo cinco vítimas
- Ibicaraí: Um caso envolvendo
nove vítimas
Os
principais setores envolvidos em casos de exploração de trabalho análogo à
escravidão na Bahia são o garimpo e o agronegócio.