Onze marcas de café baianas produzidas na Chapada Diamantina foram selecionadas entre os 30 melhores cafés do Brasil pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). A região tem se destacado na produção de cafés especiais, graças às condições favoráveis de altitude e clima do município de Piatã, além do aprimoramento técnico dos produtores.

Entre as fazendas que se destacam na região, está a Fazenda Tijuco, tetracampeã da competição de café especial. Outras fazendas selecionadas incluem a Fazenda Gerais, Sítio Bonilha, Fazenda Divino Espirito Santo, Sítio São Sebastião, Sítio Entre Vales, Córrego Seco, Fazenda Capão, Fazenda Cerca de Pedras São Benedito, Fazenda Ouro Verde e Fazenda Campo Alegre.

Otto Maia, curador da Feira Baiana de Cafés Especiais, destaca que os cafés baianos têm sido cada vez mais procurados no mercado nacional e internacional. No entanto, a maior parte da produção ainda é vendida como matéria-prima, e ele incentiva o aumento do consumo de café especial torrado no Brasil, a fim de valorizar ainda mais a produção dos produtores locais.

O café especial é aquele que atinge, pelo menos, 80 pontos na escala de pontuação da Metodologia de Avaliação Sensorial da SCA, que leva em conta atributos como fragrância/aroma, uniformidade, ausência de defeitos, doçura, sabor, acidez, corpo, finalização e harmonia.

Os produtores de café da região de Piatã destacam a pesquisa e a persistência como fatores determinantes para a descoberta de sua técnica e seu jeito de fazer café.

Nos últimos oito anos, o estado da Bahia investiu mais de R$ 31,7 milhões no sistema produtivo do café, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e do Projeto Bahia Produtiva, e a previsão é de crescimento de 0,6% na safra de 2023, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com informações do Alô Alô Bahia.