O governo do estado enviou para apreciação da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) o reajuste salarial linear de 4% aos funcionários públicos estaduais e a implementação do piso nacional da educação aos professores da rede estadual. Os projetos serão discutidos e possivelmente votados ainda nesta quarta-feira (3), em sessão na AL-BA.
O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) estima que, apenas o reajuste linear aos funcionários públicos, custe R$ 703 milhões por ano aos cofres da gestão. Caso o projeto seja aprovado, as medidas irão repercutir já no pagamento do funcionalismo do mês de maio, com valores retroativos a março/2023
O acréscimo salarial de 4% tem sido criticado pelas representações sindicais dos servidores, que esperavam um incremento de, ao menos, 9%. Em contato com o Bahia Notícias, o coordenador da Fetrab, Kleber Rosa, explicou que o reajuste na casa dos 9% não compensaria as perdas dos últimos anos, mas seria um percentual satisfatório e possível de ser implementado pelo estado.
"Não que isso seja um número que atenda a toda a desvalorização ao longo desses últimos anos, mas é um parâmetro que usamos por ser um percentual razoável para o Estado seguir e considerando que o governador da Bahia disse que vai se orientar pela política de Lula. Então essa é a nossa posição dos 9%", comentou Rosa (veja mais aqui).
O governador Jerônimo antecipou que enviaria o projeto de implementação do piso dos professores na Bahia na última terça-feira (2). Na oportunidade, o petista afirmou que o salário pago a categoria na Bahia passaria dos atuais R$ 3.850,00 para R$ 4.420,00.
Jerônimo também informou que o pagamento inicialmente se dará de forma parcelada e em junho o reajuste o valor será pago na íntegra.