Até o momento, 27 pessoas foram ouvidas e 13 estão sendo investigadas por envolvimento no caso que ficou conhecido como Pix da Record Bahia. Quem revelou isso foi Charles Leão, o delegado responsável pela investigação.
Em entrevista à Rádio Metropole nesta quarta-feira (12), o delegado disse que está ouvindo funcionários da emissora, desde jornalistas e produtores até motoristas e cinegrafistas.
A preocupação principal da investigação, segundo o delegado, é ouvir as pessoas que cederam suas chaves Pix, sem ter relação com aqueles que seriam beneficiados pelas doações, para que fossem veiculadas no programa.
“Estamos preocupados em trazer para esse procedimento as figuras essenciais para o cometimento desse fato, [que são] as pessoas que emprestaram a chave Pix. Estou sempre fazendo essa relação: só existe o furto porque há o receptador e só existe crime de estelionato nessa modalidade porque alguém emprestou a sua chave Pix”, disse o delegado, destacando que por conta dessa dinâmica há também o crime de lavagem de dinheiro no caso. Até o momento, o crime é enquadrado como estelionato por meio virtual.
Ainda segundo Charles Leão, o apresentador do programa José Eduardo foi ouvido e “pediu energicamente” por medidas policiais. A emissora, de acordo com o delegado, também tem contribuído com as investigações.
*Com informações da repórter Danielle Campos