Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A (Embasa) nega abandono de estação de tratamento de água em Itaberaba e diz que fotos enviadas ao Jornal da Chapada (JC) são velhas e do local de captação de água do Rio Paraguaçu. A reportagem recebeu denúncias de moradores do portal de entrada da Chapada Diamantina sobre a situação de um suposto abandono da estação que foi inaugurada há mais de três anos pelo governo estadual.

O JC entrou em contato com a empresa, que por sua vez, afirmou que “a estação de tratamento de água de Itaberaba é operada com operador e auxiliar 24h por dia. Ela é murada e com portão de acesso”. A Embasa reforça que o local não estava abandonado.

Em contato com a reportagem neste domingo (19), os moradores narraram a dificuldade de abastecimento de água na zona rural e afirmam que a estação estaria abandonada pela Embasa, e que, além da denúncia, também estão com dificuldades no abastecimento de água na zona rural.

Fotos da denúncia dos moradores

Imagem do local onde acontece a captação de água feita no Rio Paraguaçu | FOTO: Divulgação |

Local de captação de água abandonada em Itaberaba, segundo moradores | FOTO: Divulgação |

“Estamos com dificuldade no abastecimento também. Têm dias que não vemos a água por aqui. Estamos a poucos quilômetros da estação. As reclamações contra a Embasa não param na capital. O interior sofre com o serviço da empresa. Precisamos de atenção das autoridades. Têm localidades dentro da sede de Itaberaba que não recebem água de forma regular”, salienta um morador de Alagoas, povoado de Itaberaba.

Fotos da Embasa da situação atual

Situação atual da captação de água no Rio Paraguaçu, conforme dados da Embasa| FOTO: Divulgação/Embasa |

Local da captação de água do rio | FOTO: Divulgação/Embasa |

Esclarecimento
Na manhã desta desta segunda-feira (20), a Embasa entrou em contato com o JC e esclareceu que as fotos da denúncia feita pelos moradores são da captação de água realizada no Rio Paraguaçu, e não da estação de tratamento de água inaugurada. “Essas fotos são antigas, de quando a Embasa fez uma supressão de vegetação para limpar e capinar essa área”, disse a empresa.

“A Embasa não descaracterizou a denúncia. Na realidade, a denúncia está equivocada em relação ao nome da infraestrutura e ao tempo em que essa captação estava com muita vegetação no acesso aos conjuntos de bombas e à casa dos quadros de comando para acionamento das bombas”, finalizou.

Jornal da Chapad