A Bahia registrou 16 terremotos em fevereiro, e o município de Jacobina, na Chapada Norte, foi o mais atingido. O tremor mais intenso, no entanto, foi registrado em São Félix do Coribe, com 3.5 de magnitude. Apesar do nome assustar, todo tremor de terra é um abalo sísmico, portanto terremoto – independentemente do impacto.

Os danos geralmente são causados em abalos a partir da magnitude registrada em São Félix do Coribe. Na Bahia, não houve registro de mortes. No Nordeste, o fenômeno é monitorado pelo Laboratório de Sismologia (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que registrou 39 tremores na região durante o último mês.

Os 16 casos da Bahia representam um total de 41% dos registros. Só em Jacobina, foram 10 eventos sísmicos entre os dias 5 e 24 de fevereiro. As magnitudes variaram entre 1.3 e 2.7. Outras cidades também foram atingidas como Jaguarari, Araci, Curaçá e Camaçari.

Confira o boletim sísmico:
Data            Local           Magnitude
05/02           Jacobina      2.7
07/02           Jacobina      1.8
07/02           Jacobina      1.7
13/02           Jacobina      1.5
13/02           Jacobina      2.1
16/02           Jacobina      1.6
16/02           Jaguarari      2.1
17/02           Jaguarari     1.8
18/02           Jacobina      1.7
18/02           Jacobina      1.3
20/02           Jacobina      1.4
24/02           Jacobina      2.4
24/02           Araci            1.7
24/02           Curaçá         1.6
26/02           Camaçari     2.1
27/02            São Félix do Coribe        3.5

A medida é em Escala Richter?
O LabSis explicou que a magnitude mede a potência de um terremoto pela energia que ele libera em seu epicentro e é determinada pelas leituras dos sismógrafos. Muitos sismólogos utilizam atualmente o termo “magnitude do momento” para terremotos de média e alta potência.

A escala é calculada de maneira diferente da antiga escala Richter, desenvolvida na década de 30. A maioria das autoridades sismológicas agora usa outras escalas semelhantes como a escala de magnitude do momento para relatar magnitudes de terremotos.

Dicas do LabSis de como agir durante um terremoto:
1. Proteja-se primeiro! Quando sentir um terremoto, proteja-se sob uma mesa ou mesa resistente e use uma almofada para proteger a cabeça de objetos que caiam.
2. Uma vez que a agitação pare, verifique se há fontes de fogo e apague-as ou desligue-as (incluindo fornos a gás).
3. Procure manter a calma e evitar objetos caídos ou quebrados. Além disso, fique dentro de casa para evitar a queda de objetos, como placas na frente dos prédios, se possível.
4. Abra uma porta ou janela para poder escapar, se necessário. (As portas e janelas podem ficar empenadas e emperradas se a fundação do edifício se deslocar muito.)
5. Se estiver do lado de fora, tente ficar longe de paredes, portões ou qualquer objeto que possa tombar.
6. Em caso de perigo de incêndio ou tsunami, dirija-se a uma área de evacuação designada. Parta para terrenos mais altos se estiver na costa.
7. Obtenha informações precisas e oficiais e siga as instruções. (Em 2011, houve uma enxurrada de informações imprecisas que se espalharam online após o terremoto.)
8. Certifique-se de que sua família e vizinhos estão bem. Obviamente, você vai querer ter cuidado ao sair ao ar livre.
9. Trabalhe com os vizinhos para ajudar outras pessoas que precisam de primeiros socorros ou resgate dentro do razoável.
10. Em caso de evacuação, certifique-se de desligar o disjuntor e a rede de gás em seu escritório ou casa antes de sair, se o tempo permitir.

Telefones de emergência no caso de um terremoto:
Defesa Civil – 199
Ambulância (SAMU) – 192
Bombeiros – 193
Polícia Militar – 190
Polícia Rodoviária Federal – 191
Polícia Federal – 194
Polícia Civil – 197
Trânsito – 156
Guarda Municipal – 153
Ibama – 152