A Polícia Civil de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), investiga uma troca de corpos no necrotério do Hospital Aristides Maltez (HAM), em Salvador. O caso foi reportado à polícia após a família quase sepultar o corpo de outra mulher como se tratava da diarista Suelene Araújo Oliveira, de 49 anos.

Suelene Oliveira faleceu na última quinta-feira (3), dois meses após descobrir um câncer no fígado, já em estágio avançado. Constatado o falecimento, uma ex-cunhada dela fez o reconhecimento de um corpo que seria o da diarista. A mulher, de nome Jaqueline Silva, notou algo estranho, mas conversou com um funcionário da funerária, que afirmou que o inchaço poderia ser causa de medicações.

O corpo trocado, então, foi liberado para o velório que aconteceria em Simões Filho. No local, uma outra amiga, também desconfiada, resolveu verificar algumas cicatrizes que Suelene tinha, mas não encontrou. Parentes da diarista, então, se mobilizaram e registraram um boletim de ocorrência na delegacia da cidade e uma notificação no hospital. Aos familiares, a intituição teria informado que o corpo de Suelene foi enviado para Biritinga, na região sisaleira.
 
À TV Bahia, a vice-diretora técnica do hospital, Delvone Almeida, prometeu apurar o caso. Ela disse ainda que não houve troca de declaração de óbito e nem de identificação do óbito, mas sim uma troca no reconhecimento do óbito. Em nota, a instituição afirmou ainda que, em caso de prejuízos financeiros, as duas famílias terão apoio do hospital.