A população mundial deve atingir a marca de 8 bilhões de pessoas em novembro e a ONU adverte que o mundo não se envolva em um “alarmismo populacional”. Esse crescimento impacta em problemas já existentes como a desigualdade social, crise climática, deslocamento e migração alimentadas por conflitos, afirmam analistas.

 

“Sei que este momento não pode ser celebrado por todos. Alguns expressam preocupações de que o nosso mundo está superpovoado, com muitas pessoas e recursos insuficientes para sustentar todas as vidas. Mas eu estou aqui para dizer claramente que o grande número de vidas humanas não é motivo de medo”, defendeu Natalia Kanem, diretora executiva do Fundo de População da ONU (UNFPA). 

 

Natalia Kanem alerta que a tentativa de controle populacional por governantes é “ineficaz e perigosa” e os países devem se concentrar em ajudar mulheres, crianças e pessoas marginalizadas, que são as mais vulneráveis às mudanças demográficas.