O Ibovespa registrou queda de 0,96%, fechando aos 114.827 pontos nesta terça-feira (11). O dólar saltou 1,57% e terminou o dia negociado a R$ 5,27. Este é o maior patamar desde 30 de setembro, quando a moeda norte-americana encerrou o dia cotada R$ 5,39.
Em movimento de aversão ao risco, os investidores monitoram os ruídos do cenário internacional enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, pressiona a Ucrânia após o atentado contra uma ponte na Criméia.
Os negociadores do câmbio tentam se proteger da ociosidade das negociações brasileiras durante o feriado do Dia de Nossa Senhora Aparecida no Brasil, quando a Bolsa de Valores (B3) não funcionará.
Os investidores também reagiram, nesta terça, ao Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que caiu 0,29% em setembro, resultado comemorado pelo governo. Apesar de manter o viés de deflação, o IPCA não teve a queda bruta esperada pelo mercado. O Goldman Sachs, por exemplo, esperava uma queda de 0,33%.
A inflação anual desacelerou para 7,17%. contra 9,60% no IPCA-15 de agosto e 8,69% no IPCA do mês de agosto.
“Apesar das impressões negativas do IPCA de julho a setembro, impulsionadas por profundos cortes de impostos federais e estaduais, a redução nos preços da gasolina e, mais recentemente, a queda dos preços dos alimentos no domicílio, continuamos preocupados com as pressões disseminadas subjacentes sobre a inflação de núcleo e serviços contra um cenário de aperto no mercado de trabalho e grande estímulo fiscal adicional para segundo semestre de 2022”, avalia Alberto Ramos, diretor de macroeconomia do Goldman Sachs. As informações são do Metrópoles.