O ministro das Educação, Victor Godoy, negou, nesta quinta-feira (6), em coletiva de imprensa do Ministério da Educação (MEC), que houve corte nas verbas das universidades federais.

 

"Quero deixar claro que não há corte, não há redução. Não há por que falar que vai haver paralisação", disse o ministro. 

 

Godoy garantiu que: "O que houve foi um limite na movimentação financeira até dezembro. O que há é [que] você não pode empenhar tudo em novembro. Se a universidade precisar fazer um empenho acima do limite, ela vem aqui e vamos entrar em contato com o Ministério da Economia e vai ter o dinheiro". 

 

O MEC, por meio de nota, disse que apenas foi feito um ajuste no limite de empenho (na linguagem administrativa, significa que o dinheiro está reservado e não pode ser gasto com outra coisa) e que isso não vai afetar as atividades nas universidades públicas, porque será até dezembro. 

 

"Para os casos individuais, em que haja necessidade de aumento do limite de empenho, estes poderão ser restabelecidos, caso a caso, em tratativas com os Ministérios da Educação e da Economia, de modo que não haverá prejuízos para as universidades, aos institutos federais e, o mais importante, tampouco para os estudantes", diz a nota. 

 

O Governo Federal anunciou a retenção de R$ 2,4 bilhões de universidades e institutos vinculados ao Estado até o mês de novembro. O montante equivale a 11,4% (R$ 21,1 bilhões) da dotação atual de despesas do Ministério da Educação com as instituições federais de ensino. A medida passa a valer a partir desta quarta-feira (5). As universidades federais e intitutos falaram que isso vai afetar as atividades das instituições (relembre aqui).