Cerca de R$ 94 milhões em subsídios foram garantidos pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) ao governo do estado e para 18 municípios baianos como parte do programa de Auxílio Emergencial à Gratuidade das Pessoas Idosas no Transporte Público Coletivo Urbano.

 

Os contemplados fazem parte de uma lista de 557 entes de todo o país que apresentaram propostas a fim de garantir o custeio da gratuidade de maiores de 65 anos em sistemas regulares de transporte público coletivo urbano, semiurbano ou metropolitano. 

 

De acordo com o governo federal, em nota divulgada na última sexta-feira (24), as orientações para o cumprimento das próximas etapas de acesso aos recursos serão repassadas aos entes nesta segunda (26). Ao todo, R$ 2,5 bilhões serão repassados para os proponentes selecionados até 31 de dezembro.

 

ENTES BAIANOS BENEFICIADOS

  • Estado da Bahia - R$ 36.193.904,74
  • Barreiras - R$ 1.083.711,98
  • Camaçari - R$ 2.031.848,55
  • Feira de Santana - R$ 8.058.452,71
  • Ilhéus - R$ 1.889.366,27
  • Itabuna - R$ 2.574.818,55
  • Itamaraju - R$ 1.017.730,57
  • Jacobina - R$ 1.321.537,87
  • Juazeiro - R$ 1.744.544,57
  • Lauro de Freitas - R$ 1.721.818,70
  • Luís Eduardo Magalhães - R$ 414.253,74
  • Paulo Afonso - R$ 1.830.801,01
  • Porto Seguro - R$ 954.152,25
  • Salvador - R$ 31.035.403,27
  • Santo Antônio de Jesus - R$ 899.120,00
  • Senhor do Bonfim - R$ 1.269.179,25
  • Simões Filho - R$ 921.177,46
  • Teixeira de Freitas - R$ 2.158.798,31
  • Vitória da Conquista - R$ 4.807.284,96

 

IMPACTO DIRETO NAS TARIFAS

O estabelecimento dos subsídios pela União foi ponto de pauta de uma mobilização da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e de reclamações frequentes do gestor da capital baiana, Bruno Reis (União) durante os primeiros meses deste ano.

 

Em junho, devido a ausência de subsídios, o sistema de transporte coletivo soteropolitano teve a tarifa alterada de R$ 4,40 para R$ 4,90 (relembre aqui).

 

Na ocasião do reajuste, o prefeito aventou a possibilidade de reduzir o preço da passagem, uma vez que os recursos ajudariam a promover um equilíbrio econômico-financeiro do contrato com as concessionárias que operam o serviço (releia aqui).

Foto: Jefferson Peixoto / Secom PMS