Está revelada a oferta do Grupo City por 90% da Sociedade Anômima do Futebol ao Bahia. Para administrar o futebol do Esquadrão de Aço, o conglomerado apresentou a proposta de R$ 1 bilhão. A informação foi divulgada pelo jornalista Rodrigo Capelo e confirmada pelo Bahia Notícias. 

 

O valor apresentado será dividido da seguinte forma: R$ 500 milhões para compra de atletas, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas e R$ 200 milhões para infraestrutura, categoria de base, entre outros. O City tem um prazo contratual de 15 anos para executar estes valores.

 

Se o Grupo City assumir o Bahia, haverá obrigação contratual de manter a folha salarial da empresa em R$ 120 milhões por ano ou 60% da receita bruta da SAF, exceto transferências de jogadores.

 

A SAF vai ser administrada por um Conselho, composto por seis pessoas. Cinco seriam indicadas do Grupo City e uma da associação Esporte Clube Bahia. Apesar de ter apenas 10% da SAF, a associação vai ter a função de fiscalizar o funcionamento da empresa e garantir o cumprimento do contrato.

 

O vínculo entre as partes prevê o pagamento das dívidas da associação civil. Com isso, por exemplo, o acordo com o banco Opportunity, antigo parceiro do clube, será totalmente quitado. 

 

A negociação entre Bahia e Grupo City está se desenrolando desde agosto do ano passado. O longo processo foi marcado por entraves, viagens, muitas reuniões e a expectativa da torcida, que recebeu na última quinta-feira (22) a chegada do espanhol Ferran Soriano, diretor executivo do City.