Responsável por 29,2% do valor da produção industrial na Bahia, a Braskem comemora, em 2022, 20 anos de existência e confirma um aporte de mais de R$ 1 bilhão em modernização das plantas e projetos estratégicos no estado. O detalhamento do anúncio foi feito nesta terça-feira (30) em um almoço com jornalistas no restaurante Amado, quando o diretor industrial da empresa, Carlos Alfano, explicou alguns números da companhia.
“A Bahia é o estado onde está localizada uma de nossas operações mais relevantes e sempre ocupa posição de destaque na estratégia de crescimento da Braskem. Por isso, estamos investindo na modernização dos nossos ativos, com o objetivo de potencializar a competitividade e a produtividade das nossas operações, em sintonia com o s compromissos globais da companhia”, explica Alfano. Ele cita que a empresa gera 24% do PIB da indústria de transformação e gera cerca de 6.600 empregos diretos e indiretos com a operação na Região Metropolitana de Salvador.
Entre os dados destacados pelo diretor está a arrecadação com ICMS e ISS a partir das operações da Braskem. Segundo Alfano, cerca de 8% da renda de Camaçari, entre os anos de 2018 e 2020, tiveram como origem a produção da empresa. “Foram R$ 3,1 bilhões em investimentos nos últimos 5 anos para melhorias nas unidades de Camaçari”, ressalta. No total, são oito unidades no município, com um portfólio variado de insumos básicos, intermediários, vinílicos e resinas termoplásticas.
O pacote de investimentos para 2022 é de R$ 5 bilhões para toda a empresa, que tem plantas no Brasil, México, Alemanha e Estados Unidos, além das representações em escritórios em 71 países. Desse total, 1/5 fica destinado à Bahia, onde a companhia nasceu e mantém uma relação forte, conforme Alfano.
SOCIAL
A Braskem, segundo a diretora de Relações Institucionais, Renata Bley, ainda investe em mais de 35 projetos sociais na Bahia, citando iniciativas como o PlastiTroque, que envolveu comunidades escolares em Dias D’Ávila. “A presença da Braskem na Bahia tem impactos significativos na economia e no fortalecimento da competitividade da cadeia química e petroquímica baiana, mas também no desenvolvimento sustentável do estado, por meio de investimentos sociais em projetos que beneficiam as comunidades próximas de nossas operações”, afirma.
Segundo Renata, quase 40 mil pessoas são impactadas por intervenções realizadas pela empresa em áreas próximas às plantas. “Quando trabalhava em Brasília, na área de relações institucionais, não tinha essa dimensão. Agora, em contato direto, vejo o impacto desse investimento na vida das pessoas”, destaca a diretora. De 2021 para cá, foram mais de R$ 9 milhões para iniciativas socioambientais, superando a marca de anos anteriores.