Os seis candidatos a governador da Bahia já publicaram, no sistema “Divulgacand” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), seus planos de governo para o próximo mandato, de 2023 a 2026. Confira abaixo os destaques dos programas de cada postulante e um link para o texto na íntegra.
ACM NETO
O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), lançou seu plano de governo “Para Mudar a Bahia - No Caminho do Desenvolvimento”, em que destaca um clamor de mudança após 16 anos de gestões estaduais comandadas pelo PT.
O candidato estabelece como primeiro compromisso “fazer na Bahia o melhor governo do Brasil”, elegendo três princípios para alcançar seu objetivo: ouvir as pessoas; prometer menos e fazer mais; trabalhar em toda a Bahia e para cada região.
Entre as propostas de ACM Neto, se destacam a criação de “governos regionais”, inspirados nas Prefeituras-Bairro implantadas em Salvador; educação em tempo integral no Ensino Médio; e o aumento das cotas raciais em concursos públicos de 30% para 50%.
Confira na íntegra o programa de governo de ACM Neto clicando aqui.
GIOVANI DAMICO
O “Plano Emergencial de Governo” divulgado pelo professor Giovani Damico (PCB) estabelece 21 princípios ou iniciativas em relação a Emprego, Renda e Moradia; Educação; Segurança; e Saúde.
Dentre as propostas de Damico, estão a criação de indústrias estatais geridas pelo governo da Bahia; a suspensão do vestibular nas universidades estaduais da Bahia; desconto salarial proporcional ao número de disparos efetuados por policiais em um mês; uma reestruturação radical do cuidado à saúde mental.
Há ainda a ideia de criação de empresas e agências estatais, como a Empresa Pública de Construção Civil, a Empresa Baiana de Habitação e a Agência Pleno Emprego.
Confira na íntegra o programa de governo de Giovani Damico clicando aqui.
JERÔNIMO
O candidato Jerônimo Rodrigues (PT) publicou, tanto no Divulgacand quanto em seu site oficial de campanha, o “Programa de Governo Participativo 2022”, que promete levar adiante o projeto de estado que hoje governa a Bahia.
Na área de mobilidade, o plano de governo de Jerônimo propõe a implantação de uma ferrovia que ligaria Salvador e Feira de Santana à Chapada Diamantina, na região central do estado.
Jerônimo ainda estabelece como objetivos a criação de cursos de educação profissional voltados para as comunidades indígenas e quilombolas do estado e a implantação de câmeras nas fardas corporais dos policiais baianos.
Confira na íntegra o programa de governo de Jerônimo Rodrigues clicando aqui.
JOÃO ROMA
O postulante bolsonarista ao governo da Bahia, João Roma (PL), traz o seu plano de governo “A Bahia de Mãos Dadas com o Brasil”, onde faz diversas críticas à atual gestão estadual, especialmente sobre o alto custo para empreender no estado e a queda da economia baiana em relação a outras unidades federativas.
Roma propõe a criação do programa “Médicos pela Bahia”, inspirado no “Médicos pelo Brasil” criado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), que prevê a contratação de profissionais de medicina pelo regime CLT para espalhar especialistas pelo interior do estado.
Na área educacional, o candidato do PL diz que pretende criar novas escolas cívico-militares, projeto do governo Bolsonaro que chegou a ser adotado em algumas unidades escolares da Bahia.
Confira na íntegra o programa de governo de João Roma clicando aqui.
KLEBER ROSA
A prioridade do programa de governo da federação formada pelo PSOL e pela Rede, representada pela candidatura de Kleber Rosa (PSOL), é derrotar o carlismo e o bolsonarismo na Bahia e no Brasil.
Em seu plano de governo, Kleber Rosa defende a autonomia financeira das Defensorias Públicas da Bahia, a vedação da privatização de presídios e a criação de um programa de distribuição de gás para as famílias de baixa renda.
Kleber Rosa defende ainda mudanças na Educação, democratizando processos de escolhas de diretores das escolas, realizando consultas com a participação da comunidade escolar.
Confira na íntegra o programa de governo de Kleber Rosa clicando aqui.
MARCELO MILLET
Marcelo Millet, do Partido da Causa Operária (PCO), define seu plano de governo como “Um programa para a luta dos trabalhadores”. A primeira proposta defendida pelo texto é exatamente relativa ao tema: redução da carga horária de trabalho para 7 horas por dia, 5 dias por semana, completando um máximo de 35 horas semanais.
Na Educação, Millet defende o fim dos vestibulares, com o livre ingresso de estudantes nas universidades públicas.
O programa do PCO defende também a dissolução da Polícia Militar e de todo aparato repressivo, criando comitês s de autodefesa dos trabalhadores da cidade, do campo e nas comunidades indígenas.
Confira na íntegra o programa de governo de Marcelo Millet clicando aqui.