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Reprodução / MPT na Bahia
A BYD Auto
do Brasil decidiu rescindir o contrato com a construtora terceirizada Jinjiang
Construction Brazil Ltda após ser notificada, nesta segunda-feira (23) pelo
Ministério do Trabalho e Emprego sobre irregularidades cometidas pela empresa.
Uma inspeção do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia encontrou
163 trabalhadores em situação análoga a trabalho escravo.
Em nota, a
fabricante de automóveis afirmou que vai reiterar “seu compromisso com a
legislação brasileira e com a dignidade dos trabalhadores, destacando que não
tolera desrespeitos às leis do país”. A Jinjiang estava como responsável por
parte das obras da fábrica da empresa em Camaçari, na Região Metropolitana de
Salvador (RMS).
A montadora
disse ainda que estuda outras medidas cabíveis e declarou que vai garantir os
direitos dos 163 trabalhadores da construtora.
"A BYD
Auto do Brasil reitera seu compromisso com o cumprimento integral da legislação
brasileira, em especial no que se refere à proteção dos direitos dos
trabalhadores. Por isso, está colaborando com os órgãos competentes desde o
primeiro momento e decidiu romper o contrato com a construtora Jinjiang",
afirmou Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD Brasil.
A companhia,
que está há dez anos no Brasil, afirmou também que adota uma postura rigorosa
quanto à observância das leis locais e ao respeito aos trabalhadores. Nas
últimas semanas, a BYD realizou uma revisão detalhada das condições de trabalho
e moradia dos funcionários das construtoras terceirizadas envolvidas nas obras,
promovendo ajustes quando necessário. Como medida imediata, a empresa
transferiu os 163 trabalhadores para hotéis na região.
Por Bahia
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