Nos últimos dias a informação de que o Hospital Português (HP), vinculado a Real Beneficência Portuguesa, encerraria o contrato de gestão do Hospital Regional de Conceição do Coité (HRCC), na região do Sisal. De acordo com o Calila Notícias, parceiro do Bahia Notícias, o contrato está em vigor desde agosto de 2014, segundo ano do primeiro mandato do então prefeito Francisco de Assis (PT).
No mesmo ano, um convênio entre a prefeitura e o HP também foi assinado para a gestão do Hospital Municipal - conhecido como hospital novo, ficando as duas unidades de saúde de 'portas abertas' sob a administração do HP durante toda gestão de Assis, que foi reeleito e manteve a parceria até agora na gestão do prefeito Marcelo Araújo (União Brasil).
O Calila Notícias teve acesso a uma nota oficial do Hospital Português com data de 19 de agosto 2022, direcionada a Liga Coiteense de Proteção à Maternidade e à Infância entidade responsável pela gestão no município de Conceição do Coité e independente da Prefeitura Municipal, mas que ao longo de sua história de mais de 60 anos no município sempre foi visto como oposição ao grupo do atual prefeito, o que muitos líderes da oposição associam a falta de interesse do atual gestor na manutenção do convênio.
De acordo com a nota, o contrato tem encerramento no dia 31 de outubro 2022 e o desligamento total ocorre um mês depois. Leia abaixo:
Ainda conforme a publicação, a assessoria do prefeito foi procurada para maiore detalhes sobre o caso e afirmou que a gestão municipal ainda não foi comunicada oficialmente. A reportagem aponta, ainda, que fez contato com o deputado estadual Alex da Piatã (PSD) - então vice-prefeito e secretário de Saúde de Coité na ocasião da assinatura do convênio - para um posicionamento sobre o fim da parceria. O parlamentar afirmou que está tendo contato com o HP em busca de uma explicação por parte da Real Beneficência Portuguesa, já que ainda não teve o verdadeiro motivo e ninguém sabe informar.
Através das redes sociais, o ex-prefeito Assis, responsável pela assinatura dos convênios, acusou o atual gestor de ter fechado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e transformado em posto de saúde, mandou embora o Hospital Português- Unidade Municipal, agora é a vez do Hospital Português-Unidade Regional.