A Nike vem sendo alvo de críticas após consumidores descobrirem que a plataforma da empresa impedia o uso de nomes como "Exu" e "Ogum" nas camisas da seleção brasileira, mas permitia nomes como "Jesus" e "Cristo". Após o assunto viralizar nas redes sociais, a empresa se posicionou e alegou falha no sistema. 

A empresa informou que não permite "customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões" e afirmou que houve um erro na plataforma de seu site. "A falha no sistema que permitiu a customização de algumas palavras de cunho religioso está sendo corrigida", informou a Nike. 

Segundo a empresa, o sistema é atualizado periodicamente para cobrir o maior número possível de palavras que tenham cunho religioso, político, racista ou palavrões. 

A empresa também tem uma lista uma lista de restrições a nomes de políticos vetados. Nomes como Lula, Bolsonaro e Ciro estão entre os proibidos. Há restrição também a "Moro", "Damares" "Doria", "ACM", "Haddad", "Dirceu", "Calheiros", "Garotinho", "Dilma", "FHC", "Collor", "Sarney" e "JK". Termos como "comunista", "petista", "tucano", "mito" e "bolsomito" também foram vetados.