Os primeiros casos de Monkeypox, varíola dos macacos, em residentes do interior baiano foram confirmados neste sábado (30). São dois registros de moradores de Santo Antônio de Jesus e um do município de Ilhéus. Além destes casos, foram confirmados mais dois em Salvador. Com isso a Bahia totaliza doze confirmações da doença, sendo nove de Salvador, dois de Santo Antônio de Jesus e um de Ilhéus. A Chapada Diamantina tem quatro suspeitos de infecção com pacientes do município de Itaberaba.
Outros 50 casos suspeitos estão sendo investigados. São notificações dos municípios de Amargosa (01), Aratuípe (01), Barra (01), Cairu (01), Camaçari (02), Canarana (01), Conceição do Coité (01), Conceição do Jacuípe (01), Cruz das Almas (01), Dias d’Ávila (01), Ibicaraí (02), Itaberaba (04), Itapebi (01), Itiruçi (01), Jaguaripe (01), Lauro de Freitas (01), Nazaré (01), Salvador (19), Santa Cruz Cabrália (04), Santo Antônio de Jesus (01),São Gonçalo dos Campos (01), São Miguel das Matas (01), Ubaíra (01) e Vitoria da Conquista (01).
Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
Jornal da Chapada