A chuva de granizo que atingiu a cidade de Taperoá, no baixo-sul baiano, na tarde da última quarta-feira (18), passou depressa pelo município, mas foi suficiente para deixar grandes estragos. A professora Enelita Sodré, de 51 anos, contou ao Metro1 como foi vivenciar sua primeira chuva de granizo: "Eu não conseguia enxergar nem a casa do vizinho". 

Segundo Enelita, a chuva de granizo não durou mais que 10 minutos, e veio acompanhada de uma ventania muito forte. As telhas da casa de sua irmã foram arrancadas, árvores foram derrubadas e algumas pessoas sofreram escoriações, ao serem atingidas pelas pequenas pedras de gelo. 

A professora também ficou surpresa em saber que a chuva de granizo não atingiu cidades vizinhas próximas. De acordo com Cláudia Valéria, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa é uma característica comum da chuva de granizo: "É muito pontual". 

Segundo Valéria, essa ocorrência faz parte da frente fria que está passando pelo Brasil. Enquanto ela continuar pairando sobre o país, situações relacionadas a vento e chuva podem continuar ocorrendo. "As chuvas vão permanecer, pegando o nordeste, litoral norte, e as temperaturas menores no centro-sul e oeste do estado", afirma a meteorologista.