Realizada nesta segunda-feira (7), a Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) determinou que as principais regras nas eleições da entidade permanecerão as mesmas.
As federações continuarão tendo peso 3 na votação. Os clubes da Série A ficarão com peso 2 e os da Série B com peso 1. Sendo assim, as federações podem decidir o pleito sozinhas, pois podem somar 81 votos, contra 60 das agremiações. A definição passou pelo aval dos próprios clubes, de forma unânime.
A principal alteração ocorreu na cláusula de barreira, de acordo com o ge.globo. Para concorrer às eleições, uma chapa precisará ter apoio formal de quatro federações e quatro clubes - da Série A e/ou da Série B.
Antes, a exigência era por oito federações e cinco clubes da Série A. Por isso, todas as eleições da CBF desde 1986 tiveram candidato único.
Como condição para apoiar as decisões, os clubes solicitaram o apoio à criação de uma liga entre eles. " A liga está prevista nos estatutos de Fifa, Conmebol e CBF. Desde que atenda o ordenamento desportivo, respeitando calendários de CBF, Conmebol e Fifa, a CBF não vai se colocar contrária. Vai ser parceira até", afirmou o presidente interino da entidade, Ednaldo Rodrigues.
O baiano deve concorrer às eleições da CBF. Ele ocupa o cargo desde 25 de agosto do ano passado, quando Rogério Caboclo foi afastado do cargo, denunciado por assédio moral e sexual.
Nesta segunda (7), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) extinguiu uma ação que poderia tirar Ednaldo do poder (veja aqui).
A Assembleia Geral desta segunda ocorreu por causa da nulidade das eleições de Rogério Caboclo, após a reunião que definiu as regras daquele pleito ter ocorrido apenas com a presença das federações (entenda aqui).
Foto: Lucas Figueiredo / CBF