A Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afastou de forma deinitiva Rogério Caboclo da presidência da entidade. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (24) por unanimidade. No entanto, o substituto imediato do cartola, o presidente da Federação Baiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, pode não assumir a função.

O motivo é uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), também desta quinta-feira (24), que determinou uma intervenção na entidade. Agora, a expectativa é que o diretor mais velho da instituição seja colocado na presidência da CBF. A entidade ainda não se pronunciou sobre o impasse.

Segundo informações da CNN, Caboclo será suspenso por mais 20 meses, impossibilitando o cartola de reassumir o cargo. O mandato dele acabaria em abril do ano que vem, quando seriam convocadas novas eleições. Mas como a suspensão supera o termino do mandato, ele não tem mais condições de voltar à presidência . A penalidade, desta vez, é referente ao um suposto assédio moral contra um diretor da CBF.

A CNN confirmou com fontes ligadas à CBF que a eleição para definir o novo mandatário da entidade está marcada para acontecer em 10 dias. Ainda de acordo com a CNN, a tendência é que Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Baiana de Futebol, assuma a presidência.

A ideia é que Ednaldo Rodrigues assuma o cargo até o término do mandato de Caboclo, em abril de 2023. Posteriormente, uma nova eleição será anunciada para definir o novo mandatário do próximo quadriênio.

No entanto, o cargo presidencial da CBF pode ser decidido na Justiça. Isso porque uma decisão do presidente do STJ, ministro Humberto Martins, obriga uma intervenção na entidade. A determinação é que o diretor mais idoso seja colocado na presidência da CBF. Nesta caso, quem assumiria é Oswaldo Gentille, o Dino, que é diretor de Patrimônio da instituição.

Procurada pela CNN, a CBF afirma que ainda não foi notificada pelo STJ.

 Foto: Lucas Figueiredo / Divulgação CBF