A primeira perícia da polícia de Goiás no tuboágua em que uma criança morreu, em um clube de Caldas Novas, neste domingo (13), indicou que a vítima caiu em queda livre do brinquedo porque parte dele estava desmontado e não seguia até a piscina.

 

A vítima, identificada como Davi Lucas de Miranda, tinha 8 anos e se bateu em madeiras e estruturas de metal, também de acordo com análise dos peritos. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, levado ao hospial, mas não resistiu.

 

Segundo o G1, o Grupo DiRoma, responsável pelo clube, lamentou o acidente e disse que a área estava completamente fechada por tapumes. A versão é negada pela Polícia Científica, que disse ter encontrado apenas uma fita zebrada no local e nenhuma barreria que impedisse a entrada no brinquedo.

 

O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Pereira, disse que ouviu, nesta segunda-feira (14), o gerente e uma funcionária do parque. Em depoimento, segundo o policial, eles mantiveram a mesma narrativa da nota do Grupo DiRoma, de que a área estava sinalizada para manutenção. Eles não disseram, no entanto, há quanto tempo o local estava isolado ou o motivo da manutenção.

 

A apuração da Polícia Técnico-Científica mostrou que a criança estava dentro dos limites adequados ao brinquedo e que a escada era de frente a uma área aberta e movimentada. Além disso, não havia nenhuma barreira fechando a entrada da escada.

Foto: Reprodução/Polícia Técnico-Científica de GO