As eleições podem fazer com que a gasolina sofra novos reajustes ao longo de 2022. Para a coluna Radar, da Veja, o economista e sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, afirmou que a volatilidade dos mercados em ano de eleição deve incidir numa maior valorização do dólar frente ao real
“O câmbio e o petróleo indicam uma nova subida de preços da gasolina. A cadeia de produção de petróleo foi quebrada e os estoques estão em queda livre, cenário que só deve se equilibrar no segundo semestre de 2023”, indica Pires.
“O barril de petróleo ficou na faixa dos 70 dólares em 2021 e deve chegar aos 90 dólares neste ano. Salvo uma nova variante do coronavírus que provoque restrições mundo afora, acredito que 2022 será mais um ano de pressão nos preços”, acrescentou.
Em 2021, a inflação da gasolina beirou os 50%, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e de Biocombustíveis (ANP).