A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou, na tarde desta quarta-feira (22), na última sessão de 2021, o reajuste salarial de 4% para o funcionalismo público estadual. Também foi aprovado o aumento dos salários do governador Rui Costa (PT), do vice-governador João Leão (PP) e dos secretários de governo.

 

Apesar de protestos contra o tamanho do reajuste para os servidores, considerado pequeno pelos parlamentares oposicionistas, o projeto de lei encaminhado pelo governo do estado foi aprovado por unanimidade na AL-BA.

 

"O reajuste é pífio, pequenininho, tacanho, desnutrido, opaco e quase sem vida. Mas é antes isso do que nada", criticou o oposicionista Carlos Geílson (PSDB).

 

Além do reajuste linear de 4% destinado a todo o funcionalismo, a lei concederá um incremento de R$ 300 ao vencimento básico de servidores da Educação, Saúde e Segurança Pública a partir de março de 2022. E de R$ 200 para aqueles que estão com vencimento básico abaixo do mínimo. Com isso, alguns trabalhadores terão aumento de até 22%.

 

Durante a semana, o tamanho do reajuste foi alvo de críticas também de representantes sindicais dos servidores estaduais. A Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) apontou ao Bahia Notícias que a proposta é 11 vezes menor do que a perda salarial do funcionalismo público baiano nos últimos seis anos (relembre aqui).

 

Já a aprovação do aumento salarial de Rui, Leão e secretários estaduais obteve mais resistência na AL-BA, contando com os votos contrários dos deputados estaduais Soldado Prisco (PSC) e Capitão Alden (PSL).

 

Com a alteração, as remunerações de Rui Costa (PT) vai de R$ 22,4 mil para R$ 23,5 mil. Já os salários de João Leão (PP) e secretários sobem de R$ 19,3 mil para R$ 20,3 mil. Caso aprovado, o aumento entra em vigor no dia 1° de abril de 2022.