Após  a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, a farmacêutica terá que seguir uma série de protocolos para garantir que a imunização desta faixa etária seja segura.

 

De acordo com a Anvisa, a vacina será aplicada em duas doses, com intervalo de 21 dias entre cada uma delas. Conforme divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a dosagem do imunizante será especial, de apenas três microgramas. Para adultos, o volume é de 10 microgramas.

 

O gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, explicou que, mesmo com a diminuição da dosagem, a proteção contra a Covid segue garantida para as crianças. “Comparando crianças de 5 a 11 anos com pessoas de 16 a 25 anos, com a dosagem diferente, a gente observou que existe a mesma quantidade de anticorpos neutralizantes. A vacina tem um desempenho importante na geração de anticorpos nessa população”, afirmou Mendes.

 

Ainda de acordo com o Metrópoles, Gustavo Mendes explicou que há presença “significativa” de anticorpos contra a variante Delta, mas que o surgimento de novas mutações do coronavírus deve ser observado para aprimorar o imunizante.

 

De acordo com Suzie Marie, coordenadora da Gerência Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária, a maior parte dos eventos adversos relatados na aplicação da vacina em crianças é sem gravidade. Suzie frisou que os benefícios do imunizante superam os riscos, e pediu que os pacientes e os gestores de saúde estejam atentos aos possíveis efeitos adversos, que devem ser comunicados à agência.