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O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil), presidente
da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa da Bahia
(Alba), cobrou nesta quinta-feira (13) uma ação urgente do governo do estado em
relação às recentes invasões de propriedades rurais no Extremo Sul da Bahia. A
região registra um aumento alarmante na ocupação ilegal de terras produtivas,
especialmente no município de Prado.
Segundo relatos de produtores rurais e entidades do setor, ao
menos 80 fazendas foram invadidas na região, gerando um clima de medo e
insegurança entre os proprietários e trabalhadores rurais. Em alguns casos,
casas de produtores foram ocupadas e famílias relatam que estão impedidas de
sair de suas próprias residências devido à violência dos invasores.
“O que estamos vendo no Extremo Sul é um desrespeito à
propriedade privada, que é um direito garantido pela nossa Constituição. É
inaceitável que essas invasões estejam acontecendo e que não haja uma resposta
rápida e enérgica do governo do estado. O setor produtivo da região vive um
clima de terror, e não podemos admitir que isso continue”, afirmou o deputado
Manuel Rocha.
Rocha cobrou um posicionamento firme do governo da Bahia e
alertou que o clima de tensão na região pode provocar uma escalada da
violência. “Estamos na iminência de uma tragédia. Se nada for feito, corremos o
sério risco de um agravamento dessa situação, levando a um cenário de
violência. Não podemos permitir que isso aconteça. Deixamos aqui o nosso apelo
para que as autoridades possam atuar. É fundamental que o estado aja
imediatamente para impedir que essa onda de invasões continue”, alertou.
O deputado estadual Paulo Câmara (PSDB) também manifestou
grande preocupação com a situação de insegurança em Prado. O parlamentar
pediu uma resposta urgente do governo do estado para intermediar a
situação e evitar um agravamento do conflito.
“Estamos diante de um cenário preocupante, em que produtores
rurais estão sendo ameaçados, propriedades invadidas e a insegurança só cresce.
É fundamental que o governo estadual atue imediatamente para garantir a ordem e
a preservação do direito à propriedade, assegurado pela Constituição Federal”,
declarou Paulo Câmara.
Paulo Câmara reforçou que a questão não pode ser tratada com
descaso e pede uma ação rápida e eficaz para evitar um desfecho trágico. “Não
podemos permitir que o direito de propriedade seja violado e que as famílias do
campo vivam com medo. O governo precisa intervir de maneira firme e pacífica
para garantir a segurança e a justiça para todos os envolvidos”, enfatizou.
Por Bahia
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