
Foto: Marcelo Camargo / EBC
A desaprovação ao governo do presidente Lula (PT) atingiu
55%, segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (13). A rejeição
ao chefe do executivo nacional chegou ao maior índice desde o início do
terceiro mandato do petista e representa um crescimento de 9 pontos percentuais
em relação ao levantamento realizado em dezembro de 2024.
A aprovação, por outro lado, caiu de 47% para 40%, uma queda
de 7 pontos no mesmo período. Outros 4% não souberam ou não responderam.
Avaliação da forma de governar:
Desaprova: 55% (eram 46% em setembro)
Aprova: 40% (eram 47%)
Não sabe/não respondeu: 4% (eram 7%)
A pesquisa detalhou que os grupos que mais desaprovam o
governo Lula são os evangélicos e pessoas com renda familiar superior a 5
salários mínimos. A rejeição também engloba cidadãos com ensino superior,
jovens de 25 a 34 anos e pessoas com outras religiões.
A insatisfação com a gestão do presidente é maior entre:
Pessoas com renda familiar superior a 5 salários mínimos: 72%
Evangélicos: 66%
Pessoas com ensino superior: 64%
Faixa etária de 25 a 34 anos: 63%
Pessoas com outra religião ou sem religião (excluindo católicos e evangélicos):
63%
O levantamento também revelou que 41% dos entrevistados
consideram o governo Lula ruim ou péssimo, contra 27% que avaliam a gestão como
ótima ou boa. Em setembro, ambos os índices eram de 34%, mas, desde então,
houve um crescimento de 7 pontos na avaliação negativa e uma queda na mesma
proporção na avaliação positiva.
Avaliação geral do governo:
Ruim ou péssimo: 41% (eram 34%)
Regular: 30% (estável desde setembro)
Ótimo ou bom: 27% (eram 34%)
Não sabe/não respondeu: 1%
A pesquisa também apontou um aumento na desconfiança em
relação ao presidente. 58% dos brasileiros afirmaram não confiar em Lula, um
crescimento de 6 pontos desde setembro. Por outro lado, o índice de confiança
caiu de 45% para 40% no mesmo período.
Confiança em Lula:
Não confia: 58% (eram 52%)
Confia: 40% (eram 45%)
Não sabe/não respondeu: 2%
O levantamento ouviu 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, entre
os dias 7 e 11 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais
ou para menos.
Por Bahia
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