
Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil
O deputado estadual Alan Sanches (União) protocolou um
Projeto de Lei na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para instituir o Dia
Estadual do Cuidador do Idoso. Conforme a matéria enviada nesta quinta-feira
(13), caso aprovada, o dia 2 de outubro seria a data considerada para
homenagear os profissionais da área.
Na justificativa para o PL, Sanches, que é médico por
formação, destacou o trabalho dos cuidadores de idoso, ressaltando os esforços
físicos envolvidos no processo. Segundo o deputado, a criação do dia estadual
irá valorizar a profissão que possui uma atividade importante na comunidade
baiana.
“Cuidar de um idoso em domicílio ou em acompanhamento de
demandas diárias, torna-se uma atividade árdua, por ser a junção de tarefas
repetitivas e cansativas, na maioria das vezes requerendo um esforço físico do
cuidador e ultrapassando os seus limites. O presente Projeto de Lei, visa
proteger e valorizar esses profissionais os quais no curso de suas atividades
tão importantes, não tem tido uma visibilidade que deveriam ter. Diante do
acima exposto, e da importância no cuidado e na proteção dos nossos idosos,
rogo a aprovação dos nobres pares ao presente Projeto de Lei”, escreveu o
deputado.
ASILOS NA BAHIA
Na Bahia, dados encontrados pelo Bahia Notícias, apontam
que mais de 24 mil idosos vivem em domicílios coletivos, sendo
que 5.563 destes vivem em asilos e instituições de longa permanência para
idosos (ILPI). Na capital baiana, grande parte dessas ILPI são instituições
filantrópicas que atendem idosos em situação de vulnerabilidade, sobrevivendo
de doações e apoios financeiros externos.
O IBGE ainda traçou um perfil dos idosos nessas instituições.
Com relação aos lares coletivos como um geral, quando se incluem asilos,
orfanatos, conventos, hotéis, pensões, presídios e penitenciárias, os homens
são a maioria e dentre eles, a maioria possui entre 50 a 59 anos. Já quando se
analisam os asilos e ILPIs, as mulheres com 80 anos ou mais são a
maioria.
Os dados demonstram uma realidade cruel. Além de possuírem
uma maior expectativa de vida, as mulheres são maioria da população brasileira
e o número se reflete na frequência de abandonos familiares e violências
etárias no Brasil.
Por Bahia
Notícias