Foto:Beto Barata/ PL

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, voltaram a se encontrar, cara a cara, nesta quarta-feira (12), em um restaurante em Brasília. Este foi o primeiro encontro da dupla após a decisão, da última terça-feira (12), do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de liberar o contato das duas figuras políticas do PL. 

 

Após mais de um ano sem se encontrar, os dois dividiram microfones em entrevistas junto. Logo antes disso, a dupla teve uma reunião, de portas fechadas, onde, segundo o ex-presidente, foi discutida, principalmente, a chapa para o Senado em 2026.

 

Valdemar disse que, ao se reencontrar com o presidente, deu um beijo no rosto de Bolsonaro, que logo respondeu: "Com esse nariz, ele não consegue beijar ninguém. Alguém está acreditando?"

 

Bolsonaro deu uma declaração sobre a conversa e a necessidade de definição sobre quem apoiar para o Senado nas eleições de 2026. 

 

"O jogo começou a afunilar, com muitas candidaturas. Muita gente quer vir ao Senado, mas não tem vagas para todo mundo. Preciso conversar com Valdemar qual é o critério que a gente vai adotar. Em princípio, quem tem mandato estaria dentro, mas quem está queimado não vai disputar comigo sendo cabo eleitoral. Eu ajudo, mas não decido. Preciso voltar a essa conversa com Valdemar, precisamos saber quem vamos decapitar e quem vamos apoiar. Tínhamos começado lá atrás, mas estávamos impedidos", afirmou o presidente.

 

O ex-presidente negou que Eduardo Bolsonaro esteja fazendo uma tensão internacional em relação ao STF e Estados Unidos, após pedido de representante do PT em apreender passaporte do 3º filho de Bolsonaro, caso ele tome a frente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN). 

 

"Que crise? Eduardo é amigo da família Trump. Desde quando isso é motivo de crise? É solução", falou o ex-presidente. 

 

Estavam presentes no restaurante a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os deputados Altineu Côrtes e Eduardo Pazuello (RJ), além dos senadores Carlos Portinho (RJ), Magno Malta (ES) e Rogério Marinho (RN).

 

 

Por Bahia Notícias