Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Após o período de carnaval, o dólar comercial encerrou a quarta-feira (5) vendido a R$ 5,756, com queda de 2,71%, a maior baixa diária desde de outubro de 2022, quando a moeda havia recuado 4,03% após o primeiro turno das eleições presidenciais. Em 2025, o dólar acumula desvalorização de 6,86%.

 

A moeda norte-americana operou em baixa ao longo de toda a sessão, influenciada por sinais de desaceleração na economia dos Estados Unidos e pela decisão do presidente Donald Trump de adiar para abril o início da elevação de tarifas de 25% sobre produtos do México e do Canadá. A medida, anunciada no fim da tarde, intensificou o movimento de queda do dólar.

 

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, subiu 0,2%, encerrando o pregão aos 123.047 pontos. Apesar do desempenho positivo, o otimismo foi moderado, em meio à queda nas ações de petroleiras no cenário global.

 

O barril do petróleo tipo Brent, referência internacional, recuou 2,36%, cotado a US$ 69,46, após a divulgação do aumento dos estoques da commodity nos Estados Unidos e informações sobre planos da Opep+ de elevar a produção em abril.

 

As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa brasileira, acompanharam o movimento internacional. Os papéis ordinários da estatal caíram 4,61%, enquanto os preferenciais recuaram 3,65%.

 

O cenário reflete a combinação de fatores externos e internos, com o mercado atento às perspectivas da política monetária norte-americana e aos desdobramentos das relações comerciais entre os Estados Unidos e seus principais parceiros comerciais.

 

Por Bahia Notícias