A passagem do ciclone Chido por Moçambique causou cerca de 94 mortes, de acordo com informações divulgadas neste domingo (22) pelo Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Catástrofes. O poderoso ciclone já tinha devastado, recentemente, o pequeno arquipélago francês de Mayotte no Oceano Índico, destruindo mais de 110.000 residências em Moçambique, que sofre com a pobreza extrema.
Os ventos estavam tão intensos que atingiram 260 km/h e atuaram com chuvas que acumularam 250 mm em 24 horas e arrasaram a província de Cabo Delgado, no norte do país, onde reside a maior parte das 620.000 pessoas atingidas pela tragédia. O número de feridos atingiu a marca de 670, de acordo com as autoridades.
Daniel Chapo, candidato à presidência da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder há décadas, cuja vitória nas eleições ocorridas em outubro originou um conflito que resultou em 130 óbitos, fez uma visita à área afetada no último domingo (22).
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