Foto:
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O Boletim
Focus divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central revelou que as
expectativas do mercado financeiro relacionadas a inflação e câmbio estão em
alta, enquanto as relativas ao Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa básica de
juros (Selic) ficam estagnadas.
No caso do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), considerado a inflação oficial
do país, o boletim apresenta expectativas de alta há seis semanas, chegando a
4,62% para o fechamento de 2024. Há uma semana, a expectativa era de que o ano
fecharia com uma inflação de 4,59%. Há quatro semanas, a previsão era 4,39%.
Para 2025,
as expectativas apresentadas no boletim semanal é de que o ano feche com uma
inflação de 4,1%, acima das projeções apresentadas nas últimas quatro semanas,
que variaram de 3,96% a 4,03%. O mercado projeta, para 2026, que o ano fechará
com um IPCA de 3,65%. É a segunda semana seguida de alta.
A
estimativa para 2024 mantém-se acima do teto da meta de inflação a ser
perseguida pela autoridade monetária, de 3% para este ano, com intervalo de
tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite
inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
A partir
de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua fixado em 3%, com margem
de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O mercado
financeiro mantém em 3,10% as expectativas de crescimento do PIB, que é a soma
de todas as riquezas produzidas no país. Para 2025 e 2026, as expectativas são
de crescimento de 1,94% e 2%, respectivamente.
Também se
mantém estável as expectativas do mercado financeiro para a taxa básica de
juros (Selic) ao final do ano, em 11,75%. Este percentual tem se mantido
estável há seis semanas consecutivas. Para 2025, é esperado que o ano feche com
uma Selic de 11,5%; e para 2026, em 10%.
Por Bahia
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