O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu neste domingo (10) que autorizou a explosão de pagers que matou o líder do grupo extremista Hezbollah, Hassan Nasrallah. O ataque aconteceu em 27 de setembro no Líbano, matando 9 pessoas e deixando pelo menos 2.750 feridos. 

A ação foi confirmada por Omer Dostri, porta-voz do premiê, durante uma reunião do Conselho de Ministros. A decisão de seguir com o ataque contrariou a opinião de figuras militares, incluindo do ex-ministro Yoav Gallant. Ele foi demitido por Netanyahu na última quarta-feira (6) devido a uma “crise de confiança”. 

O ataque começou a ser planejado em 2022, antes da ofensiva do grupo Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023. Agentes da Mossad, inteligência israelense, foram infiltrados no Hezbollah. 

As explosões aconteceram nos subúrbios ao sul de Beirute e em regiões no sul e oeste do país. O embaixador do Irã no Líbano, Mojtaba Amani, chegou a ficar levemente ferido.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 10 de novembro de 2024 às 19:00