Edifício
sede da Petrobras Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil
A Petrobras
divulgou nesta quinta-feira (7) o balanço do terceiro trimestre de 2024, com
lucro de R$ 32,6 bilhões. Em comparação com o mesmo período do ano
anterior, houve aumento de 22,3%. Também foi anunciada a distribuição de R$
17,1 bilhões em dividendos aos acionistas da companhia.
Outros
indicadores financeiros em destaque no trimestre foram o Ebitda recorrente de
R$ 64,4 bilhões, que mede a geração de caixa de uma empresa, fluxo de caixa
livre (FCL) de R$ 38 bilhões e geração operacional de caixa (FCO) de R$ 62,7
bilhões. Segundo a estatal, este último indicador foi um dos seis melhores
registrados em um trimestre na história.
“Apresentamos
lucro líquido expressivo no trimestre, com uma forte geração de caixa e redução
tanto da dívida financeira quanto da dívida bruta. Tudo isso em um cenário
desafiador, de queda no preço do petróleo brent. Além disso, no 3º trimestre
realizamos investimentos de US$ 4,5 bilhões em projetos que garantirão o futuro
da companhia. Nossos resultados mostram que estamos no caminho certo”,
disse Magda Chambriard, presidente da Petrobras.
Em relação à
dívida financeira da companhia, houve redução de 2,1% no último trimestre,
fechando em US$ 25,8 bilhões. A dívida bruta teve queda de 0,8% e ficou em US$
59,1 bilhões. De acordo com a estatal, o valor continua dentro da faixa
estabelecida no Plano Estratégico 2024-2028. Sobre os tributos, a companhia
recolheu R$ 64,4 bilhões, pagos aos diversos entes federativos (União, estados
e municípios).
A Petrobras
destacou marcos que contribuirão para a produção futura de petróleo e gás. Um
deles foi o início da produção do navio-plataforma Marechal Duque de
Caxias, no campo de Mero, bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, em 30
de outubro. A capacidade divulgada de produção diária da unidade é de até 180
mil barris de óleo e de compressão de até 12 milhões de metros cúbicos de gás.
Em 15 de
outubro, começou a operação do FPSO Maria Quitéria. A unidade tem capacidade de
produzir diariamente até 100 mil barris de óleo e de processar até 5 milhões de
metros cúbicos de gás. Ela fica no campo de Jubarte, no pré-sal da Bacia de
Campos. A estatal destaca as tecnologias para redução de emissões, como o ciclo
combinado na geração de energia, que permite redução de 24% de emissões
operacionais de gases de efeito estufa.
Também foi
destacada a chegada ao Brasil, em outubro, do navio-plataforma Almirante
Tamandaré, vindo da China. A unidade será instalada no Campo de Búzios, no
pré-sal da Bacia de Santos, na costa do Rio de Janeiro. Plataforma do tipo FPSO
(unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em
inglês), Almirante Tamandaré tem potencial para produzir até 225 mil barris de
óleo (bpd) e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Por Correio24horas