Foto: Reprodução / Polícia Militar Rodoviária-MG

 

Um ônibus de viagem tombou e matou sete pessoas durante a madrugada desta quarta-feira (17), na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. O motorista teria perdido o controle do veículo ao se desviar de um cão que atravessava a pista.

 

De acordo com informações da Polícia Militar Rodoviária, o motorista afirmou que alguns cachorros atravessavam a MGC-120 no momento em que ele trafegava pela rodovia. Quando um cão de maior porte passou pelo local, o condutor acabou perdendo o controle do veículo. Ainda segundo a corporação, o motorista passou por teste de bafômetro e não foi constatado consumo de bebida alcoólica.

 

O acidente ocorreu na cidade de São Pedro do Suaçuí, localizada a 305 quilômetros de Belo Horizonte. O ônibus saiu da capital mineira em direção a cidade de Capelinha, 427 quilômetros distante de lá. No momento do acidente, 25 pessoas estavam no veículo, incluindo o motorista.

 

Entre as vítimas fatais estavam cinco mulheres e dois homens com idades entre 37 e 70 anos. Os corpos foram levados para o Instituto Médico-Legal de Guanhães, na mesma região.

 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, outras 15 pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital de São João Evangelista, cidade vizinha. Duas destas pessoas se encontram em estado grave, de acordo com a equipe de resgate. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Com votação simbólica, foi aprovado no Plenário do Senado, na sessão desta quarta-feira (17), o projeto de lei sobre a isenção do imposto de renda (IR) para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2.824). O projeto agora segue para a sanção presidencial. 

 

Durante a discussão do projeto, foram apresentadas emendas para aumentar a isenção a quem ganha até três salários mínimos (o equivalente a R$ 4.236). O relator do projeto, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), rejeitou as emendas, e por acordo, foi mantido o texto com a isenção em dois salários mínimos.

 

Na semana passada, durante a discussão do projeto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o governo quase foi derrotado, e o projeto passou por 13 votos a 12. Para evitar qualquer risco de derrota no Plenário, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), fechou um acordo com os líderes partidários, inclusive da oposição, e evitou um aumento na faixa de isenção que poderia gerar um impacto fiscal bilionário para as contas públicas. 

 

Ao defender o acordo e a aprovação do projeto do jeito que passou na CAE, Jaques Wagner concordou que o valor da isenção não era o desejável pela sociedade, mas seria o possível neste momento. 

 

“É evidente que não é o valor desejável. O compromisso do presidente Lula é, até o final de seu governo, que se dará em 31 de dezembro de 2026, de esse valor chegar até os R$5 mil. Mas, em função de toda a necessidade de manter a responsabilidade fiscal, fizemos apenas na primeira faixa, para beneficiar exatamente as pessoas mais necessitadas”, disse o senador baiano. 

 

Apresentada pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), a proposta replica o teor de uma medida provisória, editada por Lula no mês de fevereiro e que ainda está em vigor. Com a eventual sanção do texto aprovado no Senado, a MP será revogada, dando lugar à nova lei.

 

Apesar de ter declarado voto a favor do projeto, o senador Sergio Moro (União-PR) cobrou a promessa feito pelo presidente Lula de aumentar a faixa de isenção do imposto. Para Moro, o cumprimento dessa promessa pelo governo estaria ainda "muito distante".

 

"Existe, sim, esse quadro fiscal, mas vamos ser bastante honestos: este governo está sendo bastante perdulário, não controla seus gastos, e quer fazer seu ajuste fiscal em cima de aumento de tributos", disse Moro.


 

Por Bahia Notícias