
Foto: Max Haack / Bahia Notícias
“Se eu não me engano todas as
Assembleias têm uma Comissão de Ética. Eu acho muito positivo. Não há nenhum
problema”. Essa é a visão que a deputada estadual Ivana Bastos (PSD) possui
acerca da recente instalação da Comissão de Ética na Assembleia Legislativa da Bahia
(AL-BA), ocorrida na última quarta-feira (10).
No entanto, por mais que ela não
faça parte do colegiado (sabia aqui os nomes que compõem a Comissão),
Ivana acredita que há um constrangimento entre os colegas da Casa ao ter que
“julgar” um outro deputado, fazendo referência ao Caso Binho Galinha (PRD), que
é o principal alvo da Polícia Federal (PF), apontado como o líder de uma
milícia que atua praticando crimes como lavagem de dinheiro do jogo do bicho,
agiotagem, extorsão, receptação qualificada na região de Feira de Santana, no
Centro-norte baiano.
Sobre o tema, Ivana reforçou que
a Justiça precisa julgar o caso e que essa responsabilidade não deveria ficar
nas ‘costas’ da AL-BA. A declaração foi dada durante entrevista ao Podcast
Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (15). “A gente sente
constrangimento. Quando qualquer colega está acusado do que quer que seja, eu
acho que isso constrange. Eu acho que quem tem que julgar isso é a Justiça. Se
o mandato do deputado Binho Galinha deve ser mantido, ou não, é um problema
judicial. A Justiça que deve apurar os fatos e julgar [...] Num caso que foi
fora [da AL-BA], eu acho que que não é papel nosso”, afirmou a deputada
estadual reforçando o sentimento de constrangimento de colegas acerca do caso.