Foto: Victor Hernandes / Bahia Notícias

 

O Hospital Municipal Veterinário de Salvador, no bairro de Canabrava, atingiu a marca de 1.100 atendimentos em média realizados, desde o primeiro dia de atendimento até esta última semana. Por dia, a unidade de saúde registrou de 60 a 70 atendimentos por dia desde a inauguração. 

 

Os números e dados dos atendimentos foram antecipados ao Bahia Notícias, pela Diretora de Proteção Animal da Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (SECIS) Michele Holanda. Entre as doenças diagnosticadas nos pets estão a sarna, bicheira, fraturas entre outras enfermidades. 

 

 

“São 40 senhas distribuídas por dia. Fora as urgências e emergências que chegam. Então em uma média diária, a gente tem mais ou menos 60 acolhimentos por dia. São 40 dos que chegam primeiro para o atendimento e 20 que chegam no sentido de procurar urgência ou emergência. A gente avaliou que teve uma média de quase 1.100 atendimentos. A gente dá essa estatística de 1.100, tendo em vista que no primeiro dia a gente teve 168 atendimentos”, contou Holando ao Bahia Notícias. 

 

Segundo a diretora, entre os animais atendidos, os cães foram os que mais passaram por procedimentos no local: “Muito mais cães do que gatos precisaram de atendimento”. 

 

Além de consultas e atendimentos de emergência, exames e cirurgias também também foram feitas no local. 

 

“São dois centros cirúrgicos que podem estar fazendo cirurgia de forma simultânea, hoje pela manhã mesmo a gente tinha realizado 4 cirurgias. Eram 2 cirurgias dos olhos. Ainda teve também uma cirurgia para tirar uma inflamação do útero e um prolapso uterino, que é a saída do próprio útero. Então, por dia, a gente tem uma média geralmente de 3 a 4 cirurgias, a depender do tamanho deste procedimento”, explicou Michele. 

 

“Todo animal que dá entrada no hospital a gente pega todos os dados. Então, assim, houve uma questão de um abandono, de uma funcionária do SAC de Cajazeiras. Ela levou um gato e esse gato continuou lá. Então, assim, a gente entrou em contato com ela e informou que o animal já estava pronto para ser resgatado. Ela poderia ter retirado de lá e não retirou. Então, assim, a partir desse momento, o próprio hospital entra no critério de dar uma queixa por abandono, que se caracteriza como maus tratos. Então ela responderia pelo crime de maus tratos”, disse.  

 

 

AMPLIAÇÃO 

Uma outra informação revelada à reportagem do Bahia Notícias pela Secis é a respeito do estudo feito pela pasta e pela empresa gestora da unidade para ampliar os atendimentos no local, além do hospital ganhar uma nova especialidade. 

 

“Nesse momento a gente tem avaliado como vai permanecer a frequência de pacientes no hospital. E posteriormente a isso, a gente pode conversar com a OS a possibilidade de uma ampliação, ou de colocar um especialista em alguma outra área que ainda não tenha. Mas isso realmente é algo que como agora a gente está tendo uma superlotação, super procura, a gente vai esperar um prazo de 30 a 60 dias para avaliar se teve alguma especialidade que não conseguimos atender, que teve algo que a gente não conseguiu suprir para que justamente a gente possa amenizar essa pauta”, indicou a diretora da Secis. 

 

“A gente só conseguiria aumentar se ampliar o hospital, pois em relação ao quantitativo que a gente tem ali, digamos que 60 pessoas ao mesmo tempo numa recepção para a equipe médica veterinária com a estrutura que a gente tem agora não daria. Então a gente teria que fazer uma ampliação do espaço, da estrutura do hospital mesmo”, apontou.

 

Por Bahia Notícias