Janja Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT), a Janja, é conhecida por
81% dos brasileiros. Desses, 27% dizem que a atuação dela é ruim e 20%
consideram que é "boa para o Brasil". A maior parte, 42%, afirma que
o trabalho da primeira-dama é indiferente.
Os dados são da pesquisa realizada pelo PoderData entre os dias 23 e 25
de março com 2.500 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para
mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Por mais que a taxa de quem conhece Janja tenha aumentado desde setembro
de 2023, quando 74% dos entrevistados a conheciam, o nível de aprovação é
estável em relação ao mesmo período. Naquele mês, 22% dos que a conheciam
aprovavam a atuação da primeira-dama e 28% reprovavam. Os que não sabiam eram
9% e, hoje, chegam a 11%.
A avaliação estratificada revela que a atuação de Janja tem maior
aprovação entre os jovens de 16 a 24 anos. Nesse grupo, 27% dizem que ela é
"boa para o Brasil". Já entre os evangélicos, ela obtém a maior
desaprovação, já que 32% deles consideram o trabalho da primeira-dama ruim.
Entre as mulheres, a atuação de Janja é pior avaliada do que entre os
homens:
- Mulheres: 41% considera indiferente, 29% ruim e 19% boa;
- Homens: 42% disse que é indiferente, 25% ruim e 22% boa.
A avaliação por regiões do Brasil apresenta pouca diferença. No Norte, a
primeira-dama é avaliada positivamente por 22% dos entrevistados e
negativamente por 25%. O índice de reprovação é o mesmo no Centro-Oeste, onde
apenas 18% a consideram "boa para o Brasil". A maior desaprovação, no
entanto, é na região Sul, onde 29% dos eleitores que a conhecem consideram o
trabalho de Janja ruim, enquanto 21% acham bom.
No Sudeste, 21% dos eleitores dizem que a atuação de Janja é boa e 27%
apontam que ruim. Já no Nordeste, são 20% a 26%, para a avaliação boa e ruim,
respectivamente.
Entre católicos e evangélicos a taxa de aprovação é a mesma, 19%, mas as
outras avaliações apresentam resultados significativos:
- 44% dos católicos dizem que o trabalho da primeira-dama é indiferente
e 26% deles dizem que é ruim;
- Evangélicos apresentam a maior rejeição a Janja, sendo 32% os que a
consideram ruim e 37% os que dizem ser indiferente.
- Levando em consideração as eleições de 2022, os eleitores de Jair
Bolsonaro (PL) que reprovam Janja somam 31%. Entre os eleitores de Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), a taxa de reprovação é de 22%. Consideram a participação da
primeira-dama:
- Indiferente: 40% dos bolsonaristas e 43% dos que elegeram Lula;
- Boa: 19% dos que votaram no ex-presidente e 23% dos que votaram no
petista.
Questionados sobre o quão bem conhecem Janja, 45% dos entrevistados responderam que conhecem bem, 36% apenas "conhecem de ouvir falar" e 19% deles não conhecem. Em setembro de 2022, os que conheciam bem a primeira-dama eram 28%, taxa que aumentou para 36% um ano depois.